Um morador de Lins vive um drama desde junho de 2024, quando sofreu uma queda e fraturou o fêmur. Ele passou por cirurgia na Santa Casa da cidade, onde foi colocada uma placa com parafusos. No entanto, em janeiro de 2025, exames mostraram que o osso não se encaixou corretamente, causando dores intensas e dificultando a locomoção — ele depende de bengala para andar.
Segundo o paciente, durante a cirurgia, houve complicações: uma haste quebrou e foi preciso abrir a perna para colocar a placa. O médico responsável deixou a cidade, e o paciente foi encaminhado para Bauru. Lá, após realizar exames por conta própria para agilizar o processo, recebeu a notícia de que a fila para uma nova cirurgia pode ultrapassar três anos.
"Não sei o que fazer da minha vida, estou sem acompanhamento e com essa longa espera", desabafa.
O caso levanta questões sobre a qualidade do atendimento, a demora para cirurgias ortopédicas e o impacto na vida de pacientes que dependem do SUS. Procurada, a Santa Casa de Lins ainda não se manifestou sobre o caso.